Esse vale o ticket: Esquadrão Suicida (2016)
- Matheus Leandro
- 9 de ago. de 2016
- 2 min de leitura
Não há como dizer que o filme do diretor David Ayer é excelente, nem horrível. Há momentos incríveis que fazem qualquer fã de HQ ou de filmes de super-heróis pular da poltrona do cinema (como eu pulei), porém, vários detalhes acabam fazendo com que a obra não tenha um grande sucesso como era esperado.
Após tanta publicidade em cima do personagem Coringa (Jared Leto), mostrando ele como protagonista dos trailers, a primeira coisa a chatear quem viu o filme foi a ausência dele. Sem querer dar Spoiler, mas se você espera que o incrível Jared Leto faça um Coringa que supere a atuação de Heath Ledger, você está muito enganado. O ator nem teve tanto espaço para mostrar seu talento.

A falta de cenas com o Coringa, no entanto, não impediu que os telespectadores deixassem de ver como a inocente Drª F. Harleen Quinzel (Margot Robbie) se transformou na icônica Arlequina. Um dos principais pontos positivos do filme.
O roteiro está longe de ser algo surpreendente e inovador, mas, principalmente no começo, a trama é esclarecedora e de fácil entendimento do público. É importante assistir "Batman Vs Superman – A Origem da Justiça", pois no começo do Esquadrão Suicida vemos um plano extraordinário de Amanda Waller (Viola Davis) afim de combater as ameaças alienígenas. Aliás, queria deixar os meus parabéns por mais um excelente trabalho para a atriz, que também arrebenta na série estadunidense How to Get Away With Murder. Seu personagem meteu medo em todos os vilões.

Will Smith também teve uma atuação invejável (pra variar). O Pistoleiro e a Arlequina foram os que mais se destacaram. Não está errado dizer que Esquadrão Suicida só escapa de ser considerado ruim porque esses três personagens levaram o resto do elenco nas costas.

Dois problemas são bem fáceis de se observar parar quem assistiu o filme: a falta de equilíbrio de aparição dos personagens – o Crocodilo, por exemplo, não teve nem 1/3 de tempo do que o resto do grupo; e a atuação fraquinha de Delevigne. Justamente a atriz que deveria arrebentar como a vilã do filme e acabou parecendo uma bruxinha sem graça.

Uma questão positiva para o filme é a grandiosa trilha sonora, que desde o começo embalou o filme ao som de Skrillex, Eminem, Grimes, Lil Wayne, Wiz Khalifa & Imagine Dragons, entre outros. Até a banda de country rock californiana, Creedence Clearwater Revival, ganhou espaço no filme com a clássica Fortunate Son.
Assista o clipe de uma das minhas bandas favoritas atualmente: Twenty One Pilots. A música se chama Heathens e também participa da trilha sonora do filme.
Aviso de utilidade pública: tem cena importante pós-crédito.
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