Independence Day: Ressurgimento (Mais que um erro, um absurdo)
- Charles Camargo
- 13 de jul. de 2016
- 2 min de leitura
Oi, tem alguém aí?
Bom, confesso que não me agrada tanto iniciar escrevendo logo sobre esse filme. Mas é legal ir contra o que eu imagino às vezes, só pra variar.
Assisti INDEPENDENCE DAY: O RESSURGIMENTO ou simplesmente INDEPENDENCE DAY 2 nos cinemas e já digo de cara que gostei sim do filme. Não muito. Mas já vi piores nesse ano. O que me levou a escrever sobre esse pipocão é algo ABSURDO que notei perto do ato final do filme.

Por que será que agora todo mundo evita colocar aquele número 2 bem grande ao lado do nome?
Quando o Julius Levinson (Judd Hirsch), pai de David Levinson (Jeff Goldblum), está indo encontrar seu filho, levando algumas crianças para a morte Área 51, ele precisa trocar o carro que eles estavam por um ônibus escolar. Assim, várias crianças são levadas à raiz do problema.
Acontece é que ELES NUNCA PODERIAM TER CHEGADO A TEMPO DA TERRA NÃO TER EXPLODIDO! Sim, perceba a sequência de fatos: primeiro aparece uma contagem que informa que a Terra tem apenas 1 hora, 3 minutos e 41 segundos - sim, eu anotei - até virar poeira cósmica. Depois, vamos para a cena que ele entra no tal ônibus, onde nos é revelado que a distância para o objetivo é de 120 quilômetros; Por fim, o ônibus lotado de crianças chega ao seu destino SEM NENHUM ARRANHÃO faltando muito mais de 6 minutos (que é a contagem de quando o cronômetro da explosão aparece novamente). Agora me diz: COMO DIABOS UM ÔNIBUS ESCOLAR LOTADO DE CRIANÇAS CONSEGUIU SER TÃO RÁPIDO??? Sem contar que antes de chegar, aparece uma cena onde o pessoal do ônibus esta conversando tranquilamente, então não, ele não estava andando na velocidade máxima e, se estivesse, sem condições do ônibus chegar inteiro ainda para aguentar a fuga da "Et rainha".

Daora esse buzão aí.
Tudo bem que o filme tem em sua essência não se levar a sério, afinal, vemos um presidente aposentado (Presidente Thomas J. Whitmore interpretado por Bill Pullman) pilotar um caça contra Et's DE NOVO e um contador (Floyd Rosenberg interpretado por Nicolas Wright) sem o mínimo preparo que resolve virar militar recebendo uma arma alienígena nas mãos para brincar a vontade e todos a volta estão ok com isso, agindo como se nada de estranho estivesse rolando. Só que existem desculpas explicações para esses dois fatos, então cadê a explicação do ônibus?

Eis a foto de um ônibus escolar padrão dos EUA. Não parece nada potente, não é?
E aí, vocês tinham notado? Acham que a culpa é de quem? Da edição que errou na ordem das cenas ou um furo gigantesco no roteiro? Deixe a resposta aí nos comentários e obrigado por ler!
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